Metodologia de Ensino

Fase 1 - “Por que”, “Onde” e “Como” o curso se desenvolve: levantamento dos conhecimentos prévios dos estudantes, apresentação e discussão de objetivos de aprendizagem, de forma a elaborar em colaboração com os docentes um “mapa conceitual” e compreender a aplicação dos conhecimentos na prática clínica (discussão dialogada, brainstorm, seminários introdutórios etc.). Realizar o pacto pedagógico reafirmando as regras institucionais de conduta e evidenciando os requisitos mínimos de aprovação no componente curricular referentes a frequência e as avaliações somativas.

Fase 2 - Habilidades e conceitos relevantes e contextualizados são desenvolvidos: estudo dos conteúdos conceituais/procedimentais/atitudinais (com base nos objetivos de aprendizagem) por meio de leitura, análise, síntese e resolução de exercícios em roteiros em laboratórios ou em ambiente virtual de aprendizagem (AVA), discussão de problemas em sala de aula (individual ou em grupo), facilitações de casos (Case-Based Learning), simulações realísticas, aulas expositivas dialogadas: apresentação de temas que introduzam o assunto para as posteriores atividades da unidade clínica. Nas discussões de casos clínicos, os discentes partilham e discutem de forma individual ou em grupos, os conteúdos associados aos objetivos de aprendizagem, num ambiente interativo moderado pelo docente. O discente também tem oportunidade de refletir e discutir com seus pares e professores sobre as experiências clínicas vivenciadas. A aprendizagem dos conteúdos cognitivos, autoaprendizagem tutorizada e o treinamento das competências ocorre essencialmente nesta fase, que também é denominada de autoaprendizagem tutorizada.

Fase 3 - Identificação de insuficiências e feedback: aprofundamento, acompanhamento dos conteúdos conceituais/procedimentais/ atitudinais (objetivos de aprendizagem) e identificação das insuficiências de aprendizagem por meio de discussões em grupo, Team-Based Learning (TBL), simulações realísticas ou apresentação de seminários. Permite ainda a identificação das insuficiências de aprendizagem que podem ser sanadas por meio de consultorias.

Fase 4 - Consultoria e atenção aos diversos estilos de aprendizagem: consultoria nas salas de aula, laboratórios, entre outros, visando sanar dúvidas e oferecer esclarecimentos complementares quanto aos conteúdos conceituais/procedimentais/atitudinais (objetivos de aprendizagem). Precede a avaliação. Estes trabalhos podem ter lugar em ambiente laboratorial ou em sala tutorial e, em regra, destinam-se a pequenos grupos de estudantes. Decorrem, em paralelo, tutorias individuais por via eletrônica.

Fase 5 - Avaliação da aprendizagem. Período dedicado à avaliação de competências e de aquisição cognitiva. As avaliações conceituais e procedimentais seguem o regulamento de avaliação da Facisb.

Fase 6 - Devolutiva da avaliação de aprendizagem. Momento em que o docente, após analisar o resultado da avaliação de conhecimento e avaliação prática, discute com os discentes as questões com maior índice de dificuldade e os itens do checklist com maior frequência de erro.

As fases acima são utilizadas ao longo dos componentes curriculares como forma de organização do processo de ensino-aprendizagem típico-ideal. Entretanto, dependendo das especificidades de cada componente curricular, algumas fases podem se repetir ou mesmo estar ausentes.