Notícia
20/10/2025 - Estudantes de Medicina vivenciam prática sobre cuidados paliativos no Hospital São Judas Tadeu

Estudantes do quarto semestre do curso de Medicina da Faculdade de Ciências da Saúde Dr. Paulo Prata participaram de uma visita técnica ao Hospital São Judas Tadeu, unidade da Fundação Pio XII.
Acompanhados pela enfermeira e docente Daniele Bidinotto, os alunos puderam conhecer o trabalho desenvolvido no setor de cuidados paliativos, que oferece acolhimento e assistência integral a pacientes e familiares diante de doenças crônicas e incuráveis.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os cuidados paliativos têm como objetivo promover alívio do sofrimento e qualidade de vida, por meio do tratamento eficaz dos sintomas físicos, psicológicos, sociais e espirituais que acompanham o paciente — seja pela própria doença ou pelos efeitos do tratamento.
“Achamos muito importante que os alunos, já no segundo ano de faculdade, tenham esse tipo de experiência. Esperamos, com isso, preparar melhor esses futuros médicos para lidar com as diferentes fases da vida e da prática médica”, destacou a professora Daniele Bidinotto.
Para a estudante Leticia Meneses Guerfe, a vivência foi significativa e enriquecedora. “Estamos aprendendo a lidar com situações difíceis da vida médica, bem como conversar sobre temas delicados com os pacientes e familiares. Sabemos que não é fácil, mas é essencial desenvolver essa habilidade”, afirmou.
O aluno Filipe Cardoso Silva, reforçou a importância do contato com a especialidade. Ser instruído desde o início nos ajuda a agir com mais empatia e preparo, mesmo em contextos desafiadores”, disse.
Os estudantes foram recebidos pela médica geriatra do Hospital São Judas Tadeu, Dra. Juliana Beraldo Ciorlia, que ressaltou a relevância da iniciativa. “É fundamental que o médico em formação compreenda a realidade das doenças crônicas e incuráveis, e perceba que o cuidado multidimensional — que nem sempre busca a cura — é parte essencial da medicina. A preocupação com o sofrimento humano, com a dor, com os sentimentos e com as questões sociais e familiares deve ser de todos os profissionais de saúde, independentemente da especialidade”, destacou a médica.